segunda-feira, 20 de julho de 2009

Atividade 15 - Releitura da obra de Paul Klee- Dirce de Oliveira Botelho

ATIVIDADE 17


Pop Arte

Andy Warhol
Albert Einstein, 1980
Silkscreen sobre tela
Coleção particular

ATIVIDADE 17

Pop Art
A importância de Max Horkheimer e Theodor Adorno, famosos filósofos e sociólogos alemães, é de extrema relevância para o Pop Art. Juntos, nos anos 20, cunharam o termo “indústria cultural”, fundamental para um debate que estava por vir: a oposição entre a alta cultura e a baixa cultura. Ambos acreditam que o consumo em excesso era uma forte característica do século XX e consequentemente da “sociedade de massa”, e que ao nomear a cultura, já se estabelecia um rebaixamento de nível.
1960 adentro. A cena artística exige cada vez mais a incorporação de histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema na cultura de massa, cultura pop. Ganha vida a Pop Art, criada na Inglaterra e previamente intitulado de Independent Group (ou Grupo Independente, em tradução livre). A obra “O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?” é a primeira do movimento a ganhar notoriedade. A obra é assinada por Richard Hamilton, pintor britânico, que se junta a Eduardo Luigi Paolozzi, Richard Smith e Peter Blake entre os principais expoentes britânicos do movimento.Os artistas se beneficiam inicialmente das mudanças tecnológicas que acontecem ao redor do mundo. O leque de possibilidades e formas de trabalho no Pop-art é infinitamente maior quando comparado a outros movimentos antiquados.
O trilho que colocou os Estados Unidos na linha do trem da Pop-Art foi o deslumbramento que a Inglaterra possuía ao olhar para o país americano. Era pós-guerra na terra da rainha e os ingleses vislumbravam prosperidade econômica baseada no “american way of life”. Com isto, dois nomes surgem com força como percussores do movimento na América: Andy Warhol e Roy Lichtenstein.

Responsável por criar diversos mitos e imagens marcantes, Warhol contribuiu com a “glamouralização” de ícones da cultura norte-americana como Marilyn Monroe, Elvis Presley, Liz Taylor e Marlon Brando. Também são de sua autoria embalagens eternizadas e para sempre guardadas em nossa lembrança como referências principais do pop arte, entre elas, os rótulos das garrafas de Coca-cola e os rótulos das latas de sopa Campbell.
Já o também nova-iorquino Lichtenstein contribui para a Pop Art valorizando os clichês das histórias em quadrinhos em forma de arte, inserido dentro de um movimento que buscava criticar a cultura de massa, tornando-a objeto da arte. O consumo em excesso gerava a desvalorização de conteúdo e conseqüente “vazio”, em estruturas que não comportavam qualquer mensagem, além do próprio consumismo desenfreado. Talvez seja esta a maior contribuição deste período: a tentativa de desmistificar o valor do produto, a necessidade de sua existência e seu significado enquanto valor de consumo na cultura pop.
Seu interesse pelas histórias em quadrinhos começa com uma pintura do ícone Mickey Mouse, – personagem criado por Walter Disney -, realizado em 1960 para o agrado dos filhos. Seus quadros feitos a óleo e tinta acrílica, em tons fortes, brilhantes, planos, delineados por um traço negro, reproduziam os procedimentos gráficos com fidelidade, ampliando as características dos cartoons.
Técnicas de pontilhismo simulavam pontos reticulados das pequenas histórias, sempre de grande impacto visual, resultando na linguagem uma combinação de arte comercial e abstração. Quadros que reproduzem uma reflexão sobre linguagem e formas artísticas, desvinculados do contexto de uma história, viram símbolos ambíguos do mundo moderno, industrializado.
Mas afinal, tem sentido a arte contemporânea?
Assim como qualquer outra manifestação artística, dependente dos olhos de quem a vê, interpreta e utiliza para si como conceito, não se pode tentar dar sentido a qualquer forma de expressão, mas pode-se, ainda assim, identificar suas origens e objetivos, enquanto existentes, como descrito nas letras anteriores deste.
Deste Duchamp, artista que criava pinturas de inspiração impressionista, expressionista e cubista, criador do “readymade” – transporte de elemento da vida cotidiano, a princípio não reconhecido como artístico, para o campo das artes – a expressão passa a incorporar materiais de uso comum às suas esculturas, não as trabalhando artisticamente, mas considerando prontas a serem exibidas como obra de arte.
A simples mudança de um vaso sanitário de posição causa uma interrogação acerca de suas possibilidades enquanto arte e questionamento. O Pop Art revê estes conceitos, mesmo não ligados inerentemente, pois Duchamp explora, ao abandonar a Europa para viver em Nova York, questões da utilização e desconfiança sobre os objetos a serem vistos sobre outro ângulo, também tomando como partida o sentido de quem vê e toma para si as dúvidas artísticas: “Eu mesmo poderia fazer aquilo”, é um pensamento comum.
Mas entre o fazer e o que há necessidade de ser mostrado, passam interrogações tanto nos movimentos anteriores, como no Pop Art de Lichtenstein. Algumas décadas depois, a obra do pintor não só continua relevante, mas serve como referência para outros movimentos e artistas – não necessariamente ligados ao Pop Art. Entre os anos de 1997 e 1998, a banda irlandesa U2 fez um tour mundial para promover, na época, seu último trabalho: o álbum “Pop”. O nome do tour em questão era “PopMart”.

ATIVIDADE 17


Modernismo no Brasil

Tarcila do Amaral
'Manteau Rouge'-1923
Óleo sobre Tela – 73 x 60 cm
MNBA – Rio de Janeiro

ATIVIDADE 17

Modernismo no Brasil

Definição
O modernismo no Brasil tem como marco simbólico a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, no ano de 1922, considerada um divisor de águas na história da cultura brasileira. O evento - organizado por um grupo de intelectuais e artistas por ocasião do Centenário da Independência - declara o rompimento com o tradicionalismo cultural associado às correntes literárias e artísticas anteriores: o parnasianismo, o simbolismo e a arte acadêmica. A defesa de um novo ponto de vista estético e o compromisso com a independência cultural do país fazem do modernismo sinônimo de "estilo novo", diretamente associado à produção realizada sob a influência de 1922. Heitor Villa- Lobos (1887 - 1958) na música; Mário de Andrade (1893 - 1945) e Oswald de Andrade (1890 - 1954), na literatura; Victor Brecheret (1894 - 1955), na escultura; Anita Malfatti (1889 - 1964) e Di Cavalcanti (1897 - 1976), na pintura, são alguns dos participantes da Semana, realçando sua abrangência e heterogeneidade. Os estudiosos tendem a considerar o período de 1922 a 1930, como a fase em que se evidencia um compromisso primeiro dos artistas com a renovação estética, beneficiada pelo contato estreito com as vanguardas européias (cubismo, futurismo, surrealismo etc.). Tal esforço de redefinição da linguagem artística se articula a um forte interesse pelas questões nacionais, que ganham acento destacado a partir da década de 1930, quando os ideais de 1922 se difundem e se normalizam. Ainda que o modernismo no Brasil deva ser pensado a partir de suas expressões múltiplas - no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco etc. - a Semana de Arte Moderna é um fenômeno eminentemente urbano e paulista, conectado ao crescimento de São Paulo na década de 1920, à industrialização, à migração maciça de estrangeiros e à urbanização.
Apesar da força literária do grupo modernista, as artes plásticas estão na base do movimento. O impulso teria vindo da pintura, da atuação de Di Cavalcanti à frente da organização do evento, das esculturas de Brecheret e, sobretudo, da exposição de Anita Malfatti, em 1917. Os trabalhos de Anita desse período (O Homem Amarelo, a Estudante Russa, A Mulher de Cabelos Verdes, A Índia, A Boba, O Japonês etc.) apresentam um compromisso com os ensinamentos da arte moderna: a pincelada livre, a problematização da relação figura/fundo, o trato da luz sem o convencional claro-escuro. A obra de Di Cavalcanti segue outra direção. Autodidata, Di Cavalcanti trabalha como ilustrador e caricaturista. O traço simples e estilizado se tornará a marca de sua linguagem gráfica. A pintura, iniciada em 1917, não apresenta orientação definida. Suas obras revelam certo ecletismo, alternando o tom romântico e "penumbrista" (Boêmios, 1921) com as inspirações em Pablo Picasso (1881 - 1973), Georges Braque (1882 - 1963 e Paul Cézanne (1839 - 1906), que o levam à geometrização da forma e à exploração da cor (Samba e Modelo no Ateliê, ambas de 1925). Os contrastes cromáticos e os elementos ornamentais da pintura de Henri Matisse (1869 - 1954), por sua vez, estão na raiz de trabalhos como Mulher e Paisagem (1931). A formação italiana e a experiência francesa marcam as esculturas de Brecheret. Autor da maquete do Monumento às Bandeiras (1920), e de 12 peças expostas na Semana (entre elas, Cabeça de Cristo, Daisy e Torso), Brecheret é o escultor do grupo modernista, comparado aos escultores franceses Auguste Rodin (1840 - 1917) e Emile Antoine Bourdelle (1861 - 1929) pelos críticos da época.
Tarsila do Amaral (1886 - 1973) não esteve presente ao evento de 1922, o que não tira o seu lugar de grande expoente do modernismo brasileiro. Associando a experiência francesa - e o aprendizado com André Lhote (1885 - 1962), Albert Gleizes (1881 - 1953) e Fernand Léger (1881 - 1955) - aos temas nacionais, a pintora produz uma obra emblemática das preocupações do grupo modernista. Da pintura francesa, especialmente das "paisagens animadas" de Léger, Tarsila retira a imagem da máquina como ícone da sociedade industrial e moderna. As engrenagens produzem efeito estético preciso, fornecendo uma linguagem aos trabalhos: seus contornos, cores e planos modulados introduzem movimento às telas, como em E.F.C.B. (1924) e A Gare (1925). A essa primeira fase "pau-brasil", caracterizada pelas paisagens nativas e figurações líricas, segue-se um curto período antropofágico, 1927-1929, que eclode com Abaporu (1928). A redução de cores e de elementos, as imagens oníricas e a atmosfera surrealista (por exemplo, Urutu, O Touro e O Sono, de 1928) marcam os traços essenciais desse momento. A viagem à URSS, em 1931, está na origem de uma guinada social na obra de Tarsila (Operários, 1933), que coincide com a inflexão nacionalista do período, exemplarmente representada por Candido Portinari (1903 - 1962). Portinari pode ser tomado como expressão típica do modernismo de 1930. À pesquisa de temas nacionais e ao forte acento social e político dos trabalhos associam-se o cubismo de Picasso, o muralismo mexicano e a Escola de Paris (entre outros, Mestiço, 1934, Mulher com Criança, 1938 e O Lavrador de Café, 1939). Lasar Segall (1891 - 1957), formado no léxico expressionista alemão, aproxima-se dos modernistas em 1923, quando se instala no país. Parte de sua obra, ampla e diversificada, registra a paisagem e as figuras locais em sintonia com as preocupações modernistas (Mulato 1, 1924, O Bebedouro e Bananal, 1927).
Ainda que o termo modernismo remeta diretamente à produção realizada sob a égide de 1922 - na qual se incluem também os nomes de Vicente do Rego Monteiro (1899 - 1970), Antonio Gomide (1895 - 1967), John Graz (1891 - 1980) e Zina Aita (1900 - 1967) - a produção moderna no país deve ser pensada em chave ampliada, incluindo obras anteriores à década de 1920 - as de Eliseu Visconti (1866 - 1944) e Castagneto (1851 - 1900), por exemplo -, e pesquisas que passaram ao largo da Semana de Arte Moderna, como as dos artistas ligados ao Grupo Santa Helena (Francisco Rebolo (1902 - 1980), Alfredo Volpi (1896 - 1988), Clóvis Graciano (1907 - 1988) etc.).

ATIVIDADE 17



Cubismo

Georges Braque
Violino e jarra 1910
òleo sobre tela 117 x 73 cm
Museu de Arte. Basilea

ATIVIDADE 17

Cubismo


O movimento cubista começou em 1907 e terminou em 1914, apesar de ter persistido ainda quando os artistas envolvidos abandonaram-no. Seus principais focos de resistência foram as artes decorativas e arquitetura do século XX. Apesar de ser considerado um ato de percepção individual, o movimento possuía coerência.Era inspirado na arte africana (sua "racionalidade") e no princípio de "realização do motivo" de Cézanne. A geometrização das figuras resultam numa arte intuitiva e abstrata, derivada da "experiência visual ".Baseia-se essencialmente na luz e na sombra. Rompe com o conceito de arte como imitação da natureza (que vinha desde a Renascença), bem como com as noções da pintura tradicional, como a perspectiva. Pablo Picasso definiu-a como "uma arte que trata primordialmente de formas, e quando uma forma é realizada, ela aí está para viver sua própria vida".
Apesar da identificação imediata do cubismo às figuras de Pablo Picasso e Georges Braque, vários outros artistas deram grandes contribuições individuais ao movimento.Entre eles, destacam-se, Guillaume Apollinaire, Fernand Léger , Max Jacob, Robert Delaunay , Picabia, Gertrude e Leo Stein, Jean Metzinger, Albert Gleizes, Juan Gris e os irmãos Jacques Villon, Duchamp -Villon e Marcel Duchamp, entre outros. O mexicano Diego Rivera (1886 - 1957) e o holandês Piet Mondrian (1872 - 1944) também tiveram contato com o movimento. Entretanto, devido ao enorme número de artistas que aderiram ao estilo, havia grandes diferenças pessoais estilísticas. "Casas e Árvores", de Georges Braque, com suas formas geométricas e perspectiva própria, pode ser considerada a obra de origem do movimento.
O cubismo costuma ser dividido em fase analítica - desenvolvida por Picasso e Braque entre 1909 e 1912 - e fase sintética (a partir de 1912). Entretanto, esses termos não são considerados adequados, uma vez que tentam, baseados em conceitos falhos, estabelecer grandes diferenças estéticas dentro de um estilo em processo de definição e evolução. "O Jogador de Cartas" e "Retrato de Ambroise Vollard" de Pablo Picasso; "Moça com Guitarra" e "Cabeça de Moça", de Georges Braque; "Paisagem", de Jean Metzinger; "Garrafa e Copo", de Juan Gris; "Cidade" e "Soldado com Cachimbo", de Fernand Léger e "Janela", de Robert Delaunay, podem ser considerados bom exemplos dos diferentes estilos presentes no movimento.
A escultura cubista, cujos principais nomes formam Brancusi, Gonzalez, Archipenko, Lipchitz, Duchamp-Villon e Henri Laurens, desenvolveu-se separadamente da pintura, apesar do intercâmbio inicial de idéias-chave. Entre os escultores, Duchamp-Villon, merece ser citado. É considerado um dos primeiros escultores cubistas e realizou uma tentativa de conceituação da escultura cubista, relacionando-a à arquitetura. A peça em bronze "O Cavalo", com seu efeito dinâmico, é um bom exemplo de sua obra.
O fim do movimento cubista (mas não o término de sua influência sobre a arte, tampouco o fim do próprio cubismo), deve-se à eclosão da Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914, com o recrutamento de boa parte dos artistas do movimento. Por suas características abstratas, foi bastante adaptável, inspirando movimentos como o futurismo, o orfismo, o purismo e o vorticismo.
Fonte: www.brasilcultura.com.br

ATIVIDADE 17




Expressionismo

Edvard Munch, 1893
Óleo, tempera e pastel sobre cartão 89 x 73,5 cm.
National Gallery. Oslo

ATIVIDADE 17

Expressionismo


O Expressionismo surge em 1910, na Alemanha, como um modo de contradizer a maneira da arte impressionista expressar a realidade, a qual valorizava a pintura com traços e efeitos da luz do sol sob a imagem e a valorização das cores obtidas através da exposição solar.
Já a pintura expressionista busca a manifestação do mundo interior através das feições, é a materialização do sentimento do artista a respeito de algo vivenciado, sem a preocupação em embelezar a imagem.
As pinturas de Van Gogh foram precursoras deste movimento de expressão nítida da visão do artista ao perceber uma realidade. A exteriorização de sua reflexão refletida no seu modo peculiar do uso das cores foi fonte de inspirações para os pintores expressionistas alemães e austríacos, e até mesmo aos artistas do século XX, como Jackson Pollock.
Outro artista precursor do Expressionismo que deixou um marco através de sua obra “O grito” é Edvard Munch. Neste quadro vemos a expressão de medo, de dor, de angústia em relação ao conturbado final do século XIX em junção com sua própria vida.
O declínio desta estética, mais fundamentada na pintura, ocorre a partir de 1933 com a ascensão de Hitler na Alemanha. Desde então, a arte passa a seguir a tendência da “arte pura” em paralelo com a ideologia da busca da “raça pura” instituída por Hitler ao povo germânico.
A autora Anita Malfatti, em 1912, foi à Alemanha, onde teve contato com o Expressionismo alemão, o qual influenciou as obras da artista. Em 1917, após duas exposições, Anita gera diversos rebuliços na arte, os quais culminam na mostra de arte moderna, a qual deu início ao movimento modernista em 1922.

ATIVIDADE 17



impressionismo


Campos de Bezon
Óleo sobre tela 57 x 80 cm.
Museo: Nationalgalerie. Berlín

ATIVIDADE 17

O impressionismo é um movimento artístico surgido na França no século XIX. O nome do movimento origina-se da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet.
Os pintores impressionistas não se interessavam em temáticas nobres ou retrato fiel da realidade. Utilizavam pinceladas soltas para destacar a luz e o movimento. Geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as nuances da natureza.
Nas telas dos impressionistas são retratados os reflexos e efeitos que a luz do sol produz nas cores da natureza. As cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol, e uma dessas mudanças implica na alteração de cores e tons.
A primeira exposição pública impressionista foi realizada em 1874, em Paris. Entre os expositores estava Claude Monet (1840-1926), Édouard Manet (1832-1883), August Renoir (1841-1919), Alfred Sisley (1839-1899), Edgard Degas (1834-1917) e Camille Pissarro (1830-1903).
Algumas características do autor impressionista: rompe completamente com o passado; inicia pesquisas sobre ilusões ópticas; é contra a cultura tradicional; pertence a um grupo individualizado; entre outras.

Principais características da pintura:
* As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.
* Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.
* As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.

Apesar de Édouard Manet não ter se considerado um impressionista, foi em torno dele que se reuniu grande parte dos artistas que posteriormente foram chamados de impressionistas.

O impressionismo serviu para inúmeros artistas desenvolverem seu estilo próprio, como por exemplo, para Van Gogh, Paul Cézanne, Toulouse-Lautrec.

ATIVIDADE 17


Realismo

AIVAZOVSKY, Ivan Konstantinovich
A nona onda 1850
òleo sobre tela 221 x 332 cm
State Russian Museum, St. Petersburg

ATIVIDADE 17

Realismo

A pintura do Realismo começou por manifestar-se no tratamento da paisagem, que se despiu da exaltação e personificação românticas para se ater, simplesmente, na reprodução desapaixonada e neutra, do que se oferece à vista do pintor. Passou, depois, aos temas do quotidiano, que tratou de forma simples e crua.
Foi em Inglaterra que a pintura adquiriu uma particular sem intensidade, contado com grandes nomes Os quadros realistas causaram o maior escândalo. Acusaram-nos de agradar a arte, quer pelos temas banais, por vezes ofensivos, quer pelas cores excessivamente mortas, de bom gosto, quer pela falta de elaboração e conceptualização das composições. No entanto, para os seus defensores, a representação da realidade em sensível era a última palavra em audácia artística.
O Realismo manteve-se dentro dos preconceitos académicos, no que diz respeito à exactidão do desenho e ao perfeito acabamento do quadro. Os pintores realistas executavam, no exterior, breves esboços e apontamentos que trabalhavam, depois, de forma cuidada, nos ateliers. Os seus quadros resultavam num instantâneo da realidade, com uma fotografia nítida, concreta e sólida.

Características da pintura:

* Representação da realidade com a mesma objectividade com que um cientista estuda um fenómeno da natureza, ou seja o pintor buscava representar o mundo de maneira documental;
* Ao artista não cabe "melhorar" artisticamente a natureza, pois a beleza está na realidade tal qual ela é; e.
* Revelação dos aspectos mais característicos e expressivos da realidade.

Temas da pintura:

* Politização: a arte passa a ser um meio para denunciar uma ordem social que consideram injusta; a arte manifesta um protesto em favor dos oprimidos.
* Pintura social denunciando as injustiças e as imensas desigualdades entre a miséria dos trabalhadores e a opulência da burguesia. As pessoas das classes menos favorecidas - o povo, em resumo - tornaram-se assunto frequente da pintura realista. Os artistas incorporavam a rudeza, a fealdade, a vulgaridade dos tipos que pintavam, elevando esses tipos à categoria de heróis. Heróis que nada têm a ver com os idealizados heróis da pintura romântica.

Principais pintores:
Courbet - foi considerado o criador do realismo social na pintura, pois procurou retratar em suas telas temas da vida quotidiana, principalmente das classes populares. Manifesta sua simpatia particular pelos trabalhadores e pelos homens mais pobres da sociedade no século XIX.
Obra destacada: Moças Peneirando o Trigo.
Jean-François Millet, sensível observador da vida campestre, criou uma obra realista na qual o principal elemento é a ligação atávica do homem com a terra. Foi educado num meio de profunda religiosidade e respeito pela natureza. Trabalhou na lavoura desde muito cedo. Seus numerosos desenhos de paisagens influenciaram, mais tarde, Pissarro e Van Gogh.

ATIVIDADE 17


Romantismo

DELACROIX, Eugène
Liberdade Guiando o Povo (28th July 1830) - 1830
Óleo sobre tela, 260 x 325 cm
Louvre, Paris

ATIVIDADE 17

Romantismo

Tendência que se manifesta nas artes e na literatura do final do século XVIII até o fim do século XIX. Nasce na Alemanha, na Inglaterra e na Itália, mas é na França que ganha força e de lá se espalha pela Europa e pelas Américas. Opõe-se ao racionalismo e ao rigor do neoclassicismo. Caracteriza-se por defender a liberdade de criação e privilegiar a emoção. As obras valorizam o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade cristã, a natureza, os temas nacionais e o passado. A tendência é influenciada pela tese do filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) de que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Também está impregnada de ideais de liberdade da Revolução Francesa (1789).
ARTES PLÁSTICAS –O romantismo chega à pintura no início do século XIX. Na Espanha, o principal expoente é Francisco Goya (1746-1828). Na França destaca-se Eugène Delacroix (1798-1863), com sua obra Dante e Virgílio. Na Inglaterra, o interesse pelos fenômenos da natureza em reação à urbanização e à Revolução Industrial é visto como um traço romântico de naturalistas como John Constable (1776-1837). O romantismo na Alemanha produz obras de apelo místico, como as paisagens de Caspar David Friedrich (1774-1840).RomantismoTendência que se manifesta nas artes e na literatura do final do século XVIII até o fim do século XIX. Nasce na Alemanha, na Inglaterra e na Itália, mas é na França que ganha força e de lá se espalha pela Europa e pelas Américas. Opõe-se ao racionalismo e ao rigor do neoclassicismo. Caracteriza-se por defender a liberdade de criação e privilegiar a emoção. As obras valorizam o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade cristã, a natureza, os temas nacionais e o passado. A tendência é influenciada pela tese do filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) de que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Também está impregnada de ideais de liberdade da Revolução Francesa (1789).

ATIVIDADE 17


Neoclassicismo

BERTIN, Jean-Victor
ÒLEO SOBRE TELA, 30 x 36 cm
coleção particular

ATIVIDADE 17

Neoclassicismo
Trata-se de um movimento artístico internacional que surge na segunda metade do séc. XVIII e culmina no período Napoleónico (estilo Império), exercendo posteriormente uma influência decrescente, embora marcando, ao longo do séc. XIX, o estilo oficial de vários países, particularmente a América do Norte (Greek revival).O neoclassicismo surgiu como reacção à artificialidade do rococó e impôs como prática a simplicidade, nas linhas, formas, cores e temas, bem como o aprofundamento de ideias e sentimentos. Inspirou-se nas formas primitivas da arte clássica: o puro contorno linear, a abolição do claro-escuro. Para os escultores neoclássicos, a essência da pureza residia no mármore branco da estatuária grega. No neoclassicismo, o espírito científico, racional e didáctico dos enciclopedistas do Século das Luzes associou-se ao mítico retorno à Natureza propagado por Rousseau. Para os artistas neoclássicos os conceitos de racionalismo e sensibilidade não eram opostos. A compaixão é própria das pessoas virtuosas e a temática neoclássica pretendia exaltar a virtude. Mas tal como a teoria mítica do bom selvagem provou ser utópica, também o foi um estilo que viu na Arte Clássica e nos heróis de Plutarco os modelos de perfeição a reinstalar no mundo. A teoria estética do neoclassicismo foi desenvolvida por Johann Joachim Winckelmann (1717-1768), em 1764, na sua História da Arte da Antiguidade, e teve Roma como centro de divulgação

ATIVIDADE 17



CRUCIFICAÇÃO COM S. JOÃO E JERONIMO c. 1485
ÒLEO SOBRE TELA, 52 x 33,5 cm
Collezioni Comunali d'Arte, Bologna

ATIVIDADE 17

RENASCENÇA

Na pintura renascentista as figuras eram dispostas numa composição estritamente simétrica, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitiram criar distâncias e volumes que pareciam ser copiados da realidade. A reprodução da figura humana, a expressão de suas emoções e o movimento ocuparam lugar igualmente preponderante. Os temas a representar continuavam sendo de caráter estritamente religioso, mesmo que, com a inclusão de um novo elemento a burguesia, que queria ser protagonista da história do cristianismo. Não é de admirar, portanto, que as pessoas se fizessem retratar junto com a família numa cena do nascimento de Cristo, ou ajoelhadas ao pé da cruz, ao lado de Maria Madalena e da Virgem Maria.

Até mesmo os representantes da Igreja se renderam a esse curioso costume. Muito diferentes no espírito, embora nem por isso menos valiosos, foram os resultados obtidos paralelamente nos países do norte. Os mestres de Flandres, deixaram de lado as medições e a geometria e recorreram à câmara escura, também conseguiram criar espaços reais no plano, embora sem a precisão dos italianos. A ênfase foi colocada na tinta (foram eles os primeiros a utilizar o óleo) e na reprodução do natural de rostos, paisagens, fauna e flora, com um cuidado e uma exatidão assombrosos, o que acabou resultando naquilo a que se deu o nome de Janela para a Realidade.

O artista do Renascimento não via mais o homem como simples observador do mundo que expressava a grandeza de Deus, mas via como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo era pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.

O Renascimento Italiano se espalhou pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as idéias italianas. Foram eles: Dürer, Hans Holbein e Bruegel.
www.passeiweb.com

ATIVIDADE 17




O Ceifador do mundo - 1360-90 Tempera sobre painel, 45 x 33 cm
Gallerie dell’ Accademia,Veneza

ATIVIDADE 17

Idade Média


Integração entre pintura, escultura e arquitetura. Esta é uma das características das obras durante a Idade Média. Durante este período, a Igreja Católica exerceu forte controle sobre a produção científica e cultural. Essa ligação da cultura medieval com o cristianismo fez com que os temas religiosos predominassem nas artes plásticas, na literatura, na música e no teatro.
A pintura medieval, em especial, engloba a maior parte da arte produzida na Europa durante um período de cerca de mil anos; começou com a queda do Império Romano no século V d.C. e terminou com o começo do Renascimento, no século XIV. Ela abandonou as paisagens naturais e concentrou-se uma representação humanizada dos santos e das divindades. A pintura de murais, de vitrais e de miniaturas adquiriu grande importância.
Para desenvolver estas obras, os artistas não se preocupavam com meios tons ou jogos de luz e sombra, seus trabalhos eram sem relevo e faziam grande uso de símbolos para narrar histórias.
No final do século XIII, um artista italiano chamado Giotto criou um estilo realista que marcou o fim do período medieval na história da arte e o começo do Renascimento, e a conseqüente Idade Moderna.
“As pinturas na Idade Média são plenas de luz, de uma luminosidade, aliás, particular, gerada pela combinação de cores puras; vermelho, azul, ouro, prata, branco e verde, sem esfumaturas. A Idade Média joga com cores elementares, com zonas cromáticas definidas e hostis à esfumatura, com a combinação de tintas que geram luz pelo acordo do conjunto e que não têm como característica uma luz que envolva em claro-escuros ou que leve a cor para além dos limites da figura.” ECO, 2004, p. 100.

Atividade 19- Dirce de oliveira Botelho

Atividade 15- Dirce de Oliveira Botelho

O ritmo está presente nas obras de Paul Klee de diversas maneiras, através de traços leves, traços fortes, em formas simples e em formas loucas e jogadas como que ao acaso.

Atividade 14- Dirce de Oliveira Botelho


ATIVIDADE 19 - Maria Aparecida Teixeira da Silva


ATIVIDADE 19 - Maria Bernadete Teixeira da Silva


ATIVIDADE 14 - Maria Aparecida Teixeira da Silva




ATIVIDADE 14 - Maria Bernadete Teixeira da Silva




Trabalho em grupo

O Seminário de Segunda-Feira foi realizado em grupo pelos seguintes alunos:
Maria Aparecida Portes Vidaurre.
Priscylla Moreno Duque Cesar.
Dirce de Oliveira Botelho.
Maria Teresinha Gomes de Almeida.
Maria Aparecida Teixeira da Silva.
Maria Bernadeth Teixeira da Silva.
Anderson Gonçalves Franco da Silva
Maria Aparecida Lima Daver
Camila Ramos de Oliveira Queiroz

ATIVIDADE 19- MARIA TERESINHA GOMES DE ALMEIDA



ATIVIDADE 15- MARIA TERESINHA GOMES DE ALMEIDA


Comentário: Paul Klee

Fiquei realmente encantada ao pesquisar as obras de Paul Klee. São maravilhosas! Como o artista empregou em suas telas a diversidade das cores trabalhando o ritmo das mesmas, das linhas e das formas de maneira abstrata.
Escolhi esta para fazer a resignificação, por ser talvez menos complicada no seu traçado.



ATIVIDADE 14- MARIA TERESINHA GOMES DE ALMEIDA
































































































































terça-feira, 14 de julho de 2009

ATIVIDADE 19 - Priscylla Moreno

Releitura da Obra de Tarsila do Amaral - "Auto Retrato"ou "Manteau rouge"

ATIVIDADE 14 - Priscylla Moreno